DESEMPENHO
ECONÔMICO-FINANCEIRO
Os resultados do FGTS evidenciam a persistência na busca pela excelência da gestão e a importante contribuição para o desenvolvimento do Brasil.
Em 50 anos, foram aplicados mais de R$ 426 bilhões em obras de moradias populares, rodovias, portos, hidrovias, aeroportos, ferrovias, energia renovável e saneamento básico. Mais de 4 mil municípios brasileiros (73%) já tiveram obras financiadas com recursos do FGTS.
GRI G4-EC1, G4-EC7, G4-EC8 No ano em que completou 50 anos desde a criação, o FGTS alcançou novos recordes nos principais indicadores de desempenho financeiro e operacional, ressaltando a adoção de práticas de gestão inovadoras pelo Agente Operador, o que propicia, a cada ano, a obtenção de resultados expressivos, especialmente na operacionalização dos recursos e no gerenciamento dos diversos programas.
Os números alcançados pelo Fundo de Garantia evidenciam a persistência na busca pela excelência na gestão e possibilitam a realização de novos investimentos em áreas essenciais para o desenvolvimento do país, constituindo importante mecanismo de retroalimentação do próprio Fundo e formação de riqueza para a sociedade, por meio de geração de empregos e renda proporcionada pelos projetos financiados.
EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO FINANCEIRO DO FGTS (%)
[ clique na imagem para ampliar ]A execução do orçamento financeiro administrado pelo FGTS em 2016 alcançou o montante de R$ 81,5 bilhões. Desse total, R$ 51,3 bilhões foram destinados a programas de habitação popular, R$ 227 milhões à área de saneamento básico, R$ 386 milhões para infraestrutura urbana, R$ 6,7 bilhões ao Programa Especial de Crédito Habitacional ao Cotista do FGTS – Pró-cotista, R$ 1,5 bilhão às Operações Especiais – Apoio à produção, R$ 10 bilhões à aquisição de Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI e R$ 11,4 bilhões ao programa de descontos do FGTS em financiamentos a pessoas físicas.
Em outubro de 2016, o Conselho Curador aprovou os orçamentos financeiro, operacional e econômico do FGTS para o exercício de 2017 e o orçamento plurianual de aplicação para o período 2018-2020.
ORÇAMENTO PLURIANUAL DE CONTRATAÇÕES (R$ BILHÕES)
[ clique na imagem para ampliar ]O FGTS injetou na economia do país cerca de R$ 179 bilhões, em 2016, registrando um crescimento de 13,8% na comparação com o ano anterior. Desse total, R$ 108,9 bilhões foram utilizados ao pagamento de saques aos trabalhadores, R$ 60,1 bilhões a financiamentos nas áreas de habitação, saneamento básico e infraestrutura urbana e R$ 10 bilhões a investimentos em Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI. GRI G4-SO1
CONTRIBUIÇÃO DO FGTS PARA A ECONOMIA NACIONAL (R$ BILHÕES)
[ clique na imagem para ampliar ]Também foram concedidos R$ 6,6 bilhões em descontos, beneficiando mais de 309 mil famílias com renda de até seis salários mínimos. Desse montante, R$ 6,1 bilhões foram destinados ao Programa Minha Casa Minha Vida – PMCMV.
DESCONTOS CONCEDIDOS 2016 (R$ BILHÕES)
[ clique na imagem para ampliar ]No ano, foram financiadas 651.437 unidades habitacionais, totalizando R$ 59,5 bilhões. Nas áreas de saneamento básico e infraestrutura urbana foram investidos cerca de R$ 613 bilhões.
FINANCIAMENTOS 2016 (R$ BILHÕES)
[ clique na imagem para ampliar ]Os principais indicadores de desempenho financeiro e operacional estabeleceram novos recordes. O patrimônio líquido, por exemplo, alcançou R$ 98,2 bilhões, um acréscimo de 8% em relação ao exercício anterior.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (R$ BILHÕES)
[ clique na imagem para ampliar ]A carteira de ativos, por sua vez, totalizou R$ 505,3 bilhões, 10,4% superior ao resultado obtido em 2015.
ATIVO TOTAL (R$ BILHÕES)
[ clique na imagem para ampliar ]O resultado do Fundo, em 2016, foi de R$ 14,6 bilhões, valor 9,5% superior ao resultado do exercício anterior.
RESULTADO DO FGTS (R$ BILHÕES)
[ clique na imagem para ampliar ]A arrecadação bruta de 2016 cresceu 4,9% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 119,1 bilhões. Os saques, por sua vez, aumentaram 9,9%, alcançando a marca de R$ 108,9 bilhões e resultando na arrecadação líquida de R$ 10,2 bilhões, número 29,2% inferior ao ano de 2015.
ARRECADAÇÃO BRUTA (R$ BILHÕES)
[ clique na imagem para ampliar ]SAQUES (R$ BILHÕES)
[ clique na imagem para ampliar ]ARRECADAÇÃO LÍQUIDA (R$ BILHÕES)
[ clique na imagem para ampliar ]ARRECADAÇÃO/SAQUES POR REGIÃO 2016 (R$ BILHÕES)
[ clique na imagem para ampliar ]ARRECADAÇÃO DOS PRINCIPAIS SETORES (R$ BILHÕES)
[ clique na imagem para ampliar ]SAQUES POR MODALIDADE 2016 (R$ BILHÕES)
[ clique na imagem para ampliar ]SAQUES NO EXTERIOR
GRI G4-6 A possibilidade de saque do FGTS por brasileiros residentes no exterior, sem a necessidade de retorno ao Brasil, é fruto de uma parceria entre o Agente Operador e o Ministério das Relações Exteriores.
O primeiro país a ser atendido foi o Japão, em 2010. A experiência piloto foi implantada nos consuladosgerais de Hamamatsu, Nagoya e Tóquio. No ano seguinte, a ação foi expandida para os Estados Unidos da América, com a implantação do serviço nos consulados-gerais de Nova York, São Francisco, Boston, Atlanta, Chicago, Hartford, Houston, Los Angeles, Miami e Washington.
Em 2012, o serviço chegou à Europa, viabilizando o atendimento aos titulares de conta vinculada do FGTS residentes na França, na Bélgica, na Holanda, na Irlanda e no Reino Unido. Foi então ampliado para mais seis países europeus em 2013: Alemanha, Áustria, Espanha, Itália, Portugal e Suíça. Já em 2014, o saque no exterior alcançou quatro nações da América do Sul: Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia.
Em 2015, com a expansão ao Canadá, à Austrália, à Colômbia, à Guiana, à Guiana Francesa, ao Suriname e à Venezuela, o serviço passou a estar presente em quatro continentes, oferecendo atendimento em 24 países.
Para saber mais sobre o assunto, bem como localizar consulados do Brasil autorizados a recepcionar pedido de saque, basta acessar o endereço http://www.fgts.gov.br/Pages/sou-trabalhador/duvidas.aspx.
SAQUES NO EXTERIOR (QUANTIDADE)
[ clique na imagem para ampliar ]SAQUES NO EXTERIOR VALOR (R$ MILHÕES)
[ clique na imagem para ampliar ]Desde 2009, é permitido o uso dos valores da conta vinculada do FGTS em consórcios imobiliários. A regulamentação possibilitou a realização de saques para complementação de carta de crédito, composição de lance, amortização, liquidação ou pagamento de parte das prestações de consórcio imobiliário.
SAQUE FGTS – CONSÓRCIO HABITACIONAL (QUANTIDADE)
[ clique na imagem para ampliar ]SAQUE FGTS – CONSÓRCIO HABITACIONAL VALOR (R$ MILHÕES)
[ clique na imagem para ampliar ]Ao fim do exercício de 2016, o FGTS tinha 86,3 milhões de contas ativas cadastradas. Em média, cerca de 4,2 milhões de empresas depositaram recursos, mensalmente, em 37,2 milhões de contas vinculadas.
MÉDIA MENSAL DE EMPRESAS – CONTAS COM RECOLHIMENTO
[ clique na imagem para ampliar ]OPERAÇÕES NO MERCADO
FINANCEIRO E DE CAPITAIS
O FGTS também destina recursos para aplicação em operações estruturadas com instrumentos de mercado por intermédio do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FI-FGTS e de carteira administrada.
O FI-FGTS visa proporcionar a valorização das cotas por meio da aplicação de recursos na construção, reforma, ampliação e implantação de projetos de infraestrutura, nos setores de rodovias, portos, hidrovias, ferrovias, energia, saneamento e aeroportos, de acordo com diretrizes, critérios e condições do Conselho Curador do FGTS – CCFGTS.
FUNDO DE INVESTIMENTO DO FGTS – FI-FGTS
[ clique na imagem para ampliar ]Desde a criação do FI-FGTS, em 2007, até o fim do exercício de 2016, o Fundo integralizou em cotas montante equivalente a R$ 22,9 bilhões e finalizou o ano com um patrimônio líquido de, aproximadamente, R$ 31,76 bilhões.
Apesar de o cenário econômico ter se mantido adverso em 2016, a rentabilidade líquida de cotas do FI-FGTS foi de 8,30%, frente àquela registrada em 2015, de -3,03%. A rentabilidade acumulada desde a criação do Fundo até o fim do exercício de 2016 é de, aproximadamente, 65,9%.
No exercício, retornou ao Fundo cerca de R$ 1,94 bilhão, valor referente a recebimentos de amortização e juros dos instrumentos de dívida, multas contratuais, pagamentos de dividendos, desinvestimentos de participações acionárias, resgates e ganho de capital.
Durante o exercício, o FI-FGTS investiu novos recursos em três projetos do setor de energia, cujo montante comprometido totalizou cerca de R$ 788,3 milhões, e foram efetivamente desembolsados cerca de R$ 793,7 milhões, relativos a esses novos investimentos e a desembolsos remanescentes de projetos já investidos.
Em dezembro de 2016, o valor total subscrito do Fundo de Investimento era de R$ 64,05 bilhões, composto por R$ 62,05 bilhões, equivalente a 80% do patrimônio líquido do FGTS em 31 de dezembro de 2014, acrescido de R$ 2 bilhões autorizados aos cotistas do FGTS para aplicação no FI-FGTS.
O valor total comprometido, definido pela Resolução no 705/2012 do Conselho Curador, é composto pelo somatório do valor total subscrito e dos valores autorizados resultantes de amortizações, desinvestimentos, juros, multas contratuais, dividendos, vencimentos antecipados e/ou prêmios por resgate antecipado, apurados ao fim de cada exercício fiscal e apresentados no Relatório de Gestão do Fundo. Ao término de 2016, o valor total comprometido importava em R$ 72,96 bilhões, composto por R$ 8,91 bilhões autorizados para reinvestimento, somado ao valor total subscrito.
Do valor total comprometido, aproximadamente, R$ 30,33 bilhões foram aplicados em investimentos nos setores de energia, ferrovia, rodovia, hidrovia, saneamento e portos desde a criação do Fundo e cerca de R$ 42,63 bilhões estão disponíveis para projetos.
Em atendimento à política de investimento prevista no regulamento do FI-FGTS, no que se refere aos limites de investimento por instrumentos e setor, tinha-se, em dezembro de 2016, a seguinte distribuição das aplicações em relação ao valor total comprometido.
FI-FGTS – CONCENTRAÇÃO POR INSTRUMENTO DISTRIBUIÇÃO DO VALOR TOTAL COMPROMETIDO
[ clique na imagem para ampliar ]FI-FGTS – CONCENTRAÇÃO POR SETOR DISTRIBUIÇÃO DO VALOR TOTAL COMPROMETIDO
[ clique na imagem para ampliar ]Em relação à carteira administrada, o montante autorizado pelo Conselho Curador do FGTS para aquisição de debêntures, cotas de Fundos de Investimento Imobiliário – FII e Fundos de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC com lastro em operações de Habitação, Saneamento e Infraestrutura e Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI é de R$ 19,5 bilhões. Desse valor, R$ 12 bilhões foram destinados às operações de Habitação, R$ 3 bilhões às de Saneamento, R$ 3 bilhões às de Infraestrutura urbana e R$ 1,5 bilhão às urbanas consorciadas.
De 2009 a 2016, a Carteira Administrada de Habitação, Saneamento, Infraestrutura Urbana e Operação Urbana Consorciada aplicou cerca de R$ 16 bilhões. Em 2016, houve uma contratação de R$ 933 milhões na Carteira Administrada de infraestrutura urbana.